sexta-feira, dezembro 09, 2011

Vitrais no claro

Catedral de Petrolina


Grassavam nas vastas solidões as estruturas de pedra e ferro, por vezes altas, de repente tímidas. Feitas por braços múltiplos, na coletividade dos insetos porém sem o rigor dos cortejos. Doações e sacrifícios, como manda a crença, a vestir suas paredes e abóbadas, do vidro multicor em explosões de um sol quase ininterrupto.
Sóbrias, distantes das estéticas barrocas do contraste, enfeitadas, homogêneas, criativas. Catedrais, ermidas e paróquias. O melhor do gosto pré modernista. Um romance sem seus prefácios. Trazidos pelo atlântico, mastigados nos sertões. O símbolo da solidez cristã. Motivos a instigar o imaginário dos folcloristas. Para uns, atraso, ecletismos, já em outros, o "autêntico", o histórico.