quarta-feira, janeiro 24, 2007

guardo...

tu chega e se depara com frio, que nenhum aparelho consegue imitar. daí vê um monte de quadrados coloridos e da janela comtempla o rio. brinca com os enfeites e prova da melhor mistura. daí no outro dia tu acorda bem cedo com o barulho dos pássaros e sai pra feira (ainda vendem tudo do mesmo jeito, estendido). tu estreita laços, sente que raíz é forte. daí tu escolhe sedas, muitas, boas pro calor e veste-se de todas. tu prova do salgado. encontra o aconchego da matriarca, muito verde, muito bicho, muitos aromas. alamedas largas e simples te levam pra todos os lugares de cor, sons. e tu ainda tem as pontes que ligam corações. tu escuta histórias de mães recentes e conversa com garotinhas que já sabem tabuada de vida. nas ruas escuras se depara com passado bom e conversa. se esbarra em muitas luzes...e seres...a vó saiu, beija os cabelos. toma chá no sofá que adormece, ah tia! o primo veio da cidade da baía. e tu voa pela vila com o pai. e adormece com as batidas de neve. daí o sol te desperta como sempre, cedo que calçado grande, troca, mãe. e agora tu voa com a tia. e passeia com o amigo, dá voltas, naquelas alamedas de sempre (sim, aquelas, que guiam), e na volta, mais uma vez, liga corações. sobe ladeira, casa-conforto-vó, mexe a massa e mais história. tempero bom.feliz natal, extensão só. pontes de novo. ah, pulsos! vou ajudar nos preparativos, cortejo. licor e sono. sociedade. musicais. batata. cama. e mais um aroma. na outra e fatídica manhã (agradável), pensa "mulheres quando viram mães...uma só!". e caminham juntos. pai, laços. água. pontes. lá.cá. e tu brinca, ri, fala, primos! tarde. na rede, feita. e no fim da noite (momento de ápice) na rede, sozinho, cranberries e cerveja mexicana (limão), se balança, e põe em prática as aulas de constelações. e o coração...aberto, pega um planetinha. novo.é ou não de se ter como paixão de sempre...a serrinha.

sexta-feira, janeiro 19, 2007

antes de dormir

uma estrada que crio quando fecho olhos...as pálpebras viram tapetes, os pêlos uma grama, fina. o globo ocular se multiplica em girassóis, que se desdobram em direção às batidas de coração que se transformam na origem...sol...caminho a se acreditar enquanto espera dormir, caminho que por vezes se alaga e dificulta passagem. caminho que precisa de cuidados diários, e se reinventar com o que o cerca...caminho de vôos, mergulhos, sonhos...desta e de tantas almas.

terras do corpo

tu ainda sabes o que é isso?sabe-se na hora em que caem as pedrascorta-cara, de tão distante que se faz o coração, alma de um par...longe, cheguei, mais longe, peguei, outro lado...mar



máscaras que se sobrepõem..fios enganosos, eletrificam bombas, mas o frio, o frio do palpável, estoura o balão, escapa o ar de verdade! farsa...farsa de notas triplas...


até quando se cavar buracos para tampar outros vai ser o viável? separando cada espaço...cada brecha tem o seu valor próprio...não existem substitutos da alma, dos sentidos, das cores, dos improvisos...


pedras estáveis dum mudo agonizante...quebrem-se areias queimadas de percepções do nada...re-faça, invertendo reflexos...cai-se por terra os feitos de barro


aridez de peito que se refaz a cada dia diante de tão sol que escalda...poeira que macula o vento e desespera-se por superfícies sem relevo...opalas inquebráveis que rasgam esferas de esquecimento...acumuladas terras num monte de nada


cruzo os pés e marco passo...o sol testemunho de pensamentos e ações de longa data, apenas irradia as opções a serem tomadas, ilusões desérticas se materializam em minha frente...e no horizonte vislumbro o inalcansável...terras férteis que brotam sonhos e emoções de mais escondidos seres...daqui até lá, obstáculos, desvios, ilusionismos criados pela natureza seca e velha do atual ambiente inserido...nem um só movimento se percebe num raio próximo...tudo parece estático, quase morto, ouve-se batidas, que orientam passos adiante...e por elas me guio, nas estradas do incerto.

sexta-feira, janeiro 05, 2007

origem do nome

Diomedes, um grande guerreiro grego que, em Tróia, ajudado por Palas Atenas fere a deusa Afrodite e também o deus Ares que reclama a Zeus sobre a ousadia de Diomedes. Ele era, Etólio, filho de Tideu com Deipile, uma das filhas de Adrasto. Foi também um dos prentedentes de Helena e é companheiro usual de Odisseu, são os dois que matam Dolon um espião troiano. Teve o retorno a sua pátria fácil, mas por ter ferido Afrodite, sua mulher o trai aprontado várias armadilhas na tentativa de matá-lo, foge então para a corte do rei Dauno.

VIVA MÉXICO

Y tú? ..... que em sonhos pensou que sendo longe e batendo pé te realizarias...
Y tu? ..... que buscou uma falsa sensibilidade e jogasse fora a razão...
Y tú? .....que aproveitou a distância e se fez mudo...
Y tu? ..... que jogou dados e escreveu receitas.....
Y tu?....... que pensou ser objetos....

Ah, “vosotros”.... como são fracos....até enxergo

.......frustra-te, platonicismo.......
....... aproveitas a possessividade...... cômodo.....
.......recebes o silêncio pacífico de volta.....quão perdeste....
........enclausura-te no universo...teu.....alimenta....
........enxerga rugas no espelho......um só lado......

Ah, nosotros...

Nos achamos ogros
Nos achamos sérios
Nos achamos insossos
Nos achamos com pressa
Nos sentimos plástico

.......tomamos o pégaso, hay hogar... volvemos....desierto, tequilla, frontera...somos mariachis.....mariachis de um corazón....la sangre....pulso! poeira!

E hoy? O motorista pergunta...que hacen? Ellos?

. torce os dedos.....será melhor.....não negas natureza de vida! (guarda)
. procuras no vazio....não há que se preencha...vento (pena)
. não sonhas demais....os sambas acabam, serpentinas viram cobras, confetes...balas... (queda)

(pronto, motorista satisfeito) ..........vamos...andale.....seguimos......TIERRA!

Los 5.....lloran.....fuertes....

Saem nas haciendas.... bandos.....cantam....otra...tequilla....ay...ay....

Fuertes, rojos, guerrean... haceme um respiro! VIVE! HOY!