tu ainda sabes o que é isso?sabe-se na hora em que caem as pedrascorta-cara, de tão distante que se faz o coração, alma de um par...longe, cheguei, mais longe, peguei, outro lado...mar
máscaras que se sobrepõem..fios enganosos, eletrificam bombas, mas o frio, o frio do palpável, estoura o balão, escapa o ar de verdade! farsa...farsa de notas triplas...
até quando se cavar buracos para tampar outros vai ser o viável? separando cada espaço...cada brecha tem o seu valor próprio...não existem substitutos da alma, dos sentidos, das cores, dos improvisos...
pedras estáveis dum mudo agonizante...quebrem-se areias queimadas de percepções do nada...re-faça, invertendo reflexos...cai-se por terra os feitos de barro
aridez de peito que se refaz a cada dia diante de tão sol que escalda...poeira que macula o vento e desespera-se por superfícies sem relevo...opalas inquebráveis que rasgam esferas de esquecimento...acumuladas terras num monte de nada
cruzo os pés e marco passo...o sol testemunho de pensamentos e ações de longa data, apenas irradia as opções a serem tomadas, ilusões desérticas se materializam em minha frente...e no horizonte vislumbro o inalcansável...terras férteis que brotam sonhos e emoções de mais escondidos seres...daqui até lá, obstáculos, desvios, ilusionismos criados pela natureza seca e velha do atual ambiente inserido...nem um só movimento se percebe num raio próximo...tudo parece estático, quase morto, ouve-se batidas, que orientam passos adiante...e por elas me guio, nas estradas do incerto.
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