apenas para dizer, voz ecoando por entre um espaço absurdo de nada...não, não de novo! é um ciclo, aprende-se línguas, estuda a raíz de cada uma, troncos, membros, medula, para que se possa voar, estender a própria matéria e se desfazer diante do incerto...não, não, mas é finito, palavra-morta, foi-se, mais uma vez, buscar a lã, e envolver o abismo. não se pode sentir?
observo agora mesmo, um corte na mão...e ele pulsa, como se buscasse expansão, e só quando tiver plena certeza, cicatriza.... pele fina, que pode, vez ou outra, frágil como sendo, romper-se de novo em vermelhos distintos.

sexta-feira, abril 13, 2007
outro
hoje eu decidi tirar a areia dos sapatos. e perceber que de tantas milhas de deserto já percorridos (entre temporadas de sono e períodos de corridas desenfreadas...dentre os tantos tombos e cortes na cara) o mar me espera. e agora, no ponto em que equilibro, percebo (deserto atrás, as linhas negras no alto, pulsos no chão e todo um campo invisível de girassóis, marcados pelo sentimento do não imprescindível como d'antes.)....não existem fios!
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