
domingo, junho 26, 2011
segunda-feira, junho 20, 2011
confesso
dias que ouço, vejo, leio, vivo... guerras.... na música, telas, palavras, vivências
e daí sempre o vento acompanha, o vento me desenha, busca acalmar as explosões
e os sorrisos múltiplos, que bombardeiam meus ouvidos, olhos, peles. sorrisos dos outros, outros não estranhos
e o frio me alveja, por vezes, mas apenas me acalma, equilibra
e o barulho das bandeiras na serra, imitando chuva, me oferece uma noção de espaço, de tempo, de dimensões, de vida
creio que estou pronto, na linha de frente
e aí atuo, como se estivesse num palco, só para me distrair
e daí eu aguardo, mesmo que por anos, vidas e ciclos
as crisálidas sempre vão me entender, assim como os exercícios daquele tal de Jó
é sempre por uma boa causa
e daí sempre o vento acompanha, o vento me desenha, busca acalmar as explosões
e os sorrisos múltiplos, que bombardeiam meus ouvidos, olhos, peles. sorrisos dos outros, outros não estranhos
e o frio me alveja, por vezes, mas apenas me acalma, equilibra
e o barulho das bandeiras na serra, imitando chuva, me oferece uma noção de espaço, de tempo, de dimensões, de vida
creio que estou pronto, na linha de frente
e aí atuo, como se estivesse num palco, só para me distrair
e daí eu aguardo, mesmo que por anos, vidas e ciclos
as crisálidas sempre vão me entender, assim como os exercícios daquele tal de Jó
é sempre por uma boa causa
quarta-feira, junho 08, 2011
sábado, junho 04, 2011
crisalida
eu realmente aprecio esse estado, todas as matizes, que pontuam estas passagens e os desencontros, as energias, as canções de nina simone, o sentimento dos rios lavando os caminhos internos, que desaguam nas cisternas formadas por florestas de pilares, que sustentam tantas sensações e inundam quando se perde o controle (o que é bem natural do homem) de seus abastecimentos. mas a crisálida, esta que anseia em tomar os horizontes, enquanto latente, paciente, adormece ciosa de suas futuras asas e verdes que anseia, mas nem precisa sonhar com isso, ela não pensa em futuros nem se aprisiona em memórias de lagarta, e é isso que a completa, feliz, nos instantes, nas ações involuntárias; e tomadas de surpresa, quando rompem-se as camadas, e se desenrola entre os sopros, e já esquece das carapaças, apenas torna-se mariposa, que no silêncio, percebe as tagarelices das flores, menos a dos acanthus, altivos e serenos em suas posições, onde o inseto (se assim pode ser chamado), repousa. e nessa metamorfose, mergulho.
express
eu não sei porque mas fui tomado por uma vontade de escrever, riscar sem nexo, não tomado pelo voluntariado, sem esforços, e hoje nem estou inspirado, já que passei o dia lendo tratados de construções bizantinas, cúpulas e abóbadas e um calor e uma preocupação, que fora rapidamente substituída por alívio, o cheiro forte das tintas que me presenteou de uma leve alergia e as ligações de uma amiga que deve estar em casa, agora, sozinha. neguei as festas e os bares, pra encontrar a paz da serra, o frio, a música em médio volume, e talvez esses pequenos versos me inspiraram (inspirou o que? nem de longe sou poeta), só escrevo pra desenhar silêncios, materializar abstrações e imagens distorcidas que me afligem por estarem soltas por aí. e aqui do lado, o amigo cachorro deita sobre meu pé gelado, e a casa vazia me deixa sereno, a lembrar das coisas que chamam de "sérias" que tenho a escrever. e o frio aumenta, e os dedos se alongam, e o espírito, quieto.
Assinar:
Postagens (Atom)