segunda-feira, junho 20, 2011

confesso

dias que ouço, vejo, leio, vivo... guerras.... na música, telas, palavras, vivências
e daí sempre o vento acompanha, o vento me desenha, busca acalmar as explosões
e os sorrisos múltiplos, que bombardeiam meus ouvidos, olhos, peles. sorrisos dos outros, outros não estranhos
e o frio me alveja, por vezes, mas apenas me acalma, equilibra
e o barulho das bandeiras na serra, imitando chuva, me oferece uma noção de espaço, de tempo, de dimensões, de vida
creio que estou pronto, na linha de frente
e aí atuo, como se estivesse num palco, só para me distrair
e daí eu aguardo, mesmo que por anos, vidas e ciclos
as crisálidas sempre vão me entender, assim como os exercícios daquele tal de Jó
é sempre por uma boa causa


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