Acho que agora entendo a sensação de um estrangeiro quando vem ao
Brasil e fica impressionado com a música periférica (não das garagens
lo-fi da classe média paulistana) mas das regiões socio-geograficas
periféricas (nos teclados, guitarras, plásticos e parafernalias das
favelas e pequenas cidades dos nossos sertões) chamados de "cultura de
massa" por não se apoiarem nas tradições patrimonializadas de maracatus e
bois e rejeitados pela crítica por serem considerados. .."chulos "
O brega-pernambuco, o funk, o forró sintetizado, o "lypso" paraense, junto com os periféricos da Siria, Congo, Mali, Camboja, México, das festas de casamento e comícios, longe dos olhos turistas que buscam "autênticos", só me fazem ter certeza desse movimento invisível e avassalador de palavras, engenhocas, vozes, improvisos nas mãos, ouvidos e mentes das pessoas. Música!
Música longe de críticas e listas para consumir before you die. Sem elitismos e segregações. Espíritos e ouvidos generosos e abertos ao mundo!
O brega-pernambuco, o funk, o forró sintetizado, o "lypso" paraense, junto com os periféricos da Siria, Congo, Mali, Camboja, México, das festas de casamento e comícios, longe dos olhos turistas que buscam "autênticos", só me fazem ter certeza desse movimento invisível e avassalador de palavras, engenhocas, vozes, improvisos nas mãos, ouvidos e mentes das pessoas. Música!
Música longe de críticas e listas para consumir before you die. Sem elitismos e segregações. Espíritos e ouvidos generosos e abertos ao mundo!
Nenhum comentário:
Postar um comentário