
segunda-feira, setembro 01, 2008
la nuit tombe parfois
verte o álcool que amansa as cordas vocais. irá cantar mais uma vez as velhas notas que aprendeu no vazio dos sábados, quão romântico. não sei, não sabe, vai saber? onde e em que usar essas pontes e canos e ligamentos? quero desfilar, e arrastar comigo estrelas e o escuro de um silêncio necessário. estou cansado, não estás também. estou. novidades? não quero mais que venha por jornais, nem cartas. fazes a novidade. inventa e produz, usa os lápis que jogaram na tua cara e desenha sóis, uns 10 mil, e depois escolhe aqueles que serão amarelos, negros, vermelhos e mesmo violetas. e perde os dentes e a visão só por três segundos. daí respira-se forte, como se guardasse todo o oxigênio para si. depois de todo o mapa construído, junta os pés, arruma o cabelo e enfrenta calçadas e a morte.
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