
quarta-feira, maio 04, 2016
livros
Lembro que na casa da minha avó materna havia um armário de madeira
velho e amarelado que guardava livros que minha mãe e tios tiveram
durante a infância e adolescência enquanto estudantes. Hoje, como um
historiador formado, percebo que se me deparasse com esse armário mais
uma vez (que achava bastante interessante quando era criança e
pré-adolescente), poderia fazer uma verdadeira história da leitura e da
educação no Brasil nas décadas de 50-70, além de, a partir de um acervo
tão diverso de dicionários e gramáticas de português, inglês e francês,
livros de contos de fadas, romances do século XIX nacionais e
estrangeiros, álbuns de imagens e almanaques, livros de história,
ciências, geografia, cadernos e cadernos com anotações dos meus tios de
suas aulas, poderia até construir uma narrativa de jovens no interior de
Pernambuco naquele período. De seus sonhos, imaginações, expectativas.
Talvez depois de terminado o meu mestrado teria bons objetos para me
divertir nas escritas da minha profissão da História.
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