
quarta-feira, maio 04, 2016
uma ilha
Hoje sonhei que morava numa ilha no Atlântico. Parecia Cabo Verde,
porque todos falavam da Cesaria Évora e eu conhecia a Nancy Vieira (uma
cantora mais contemporânea). E nessa ilha não tinha tristeza, nem
frustrações ou medos. Tudo fluía de uma maneira muito espontânea e sem a
necessidade de muitas teorias e normas. Todo dia era música.
Serenidade. Livre vontade e respeito. Sentia dessas posturas de
comunidade como quando criança na minha serra (onde não conhecia
hipocrisia). As almas de todos eram sinceras e os abraços demorados. Da
pólvora só se conhecia nos fogos de artifício. E ninguém precisava de
indústrias. Cada dia o novo acontecia e relógio não tinha muito sentido.
Irei buscar uma ilha assim pelos próximos anos? Quem dera! Por
enquanto, posso por vezes tentar carrega-la no meu coração.
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