quarta-feira, maio 04, 2016

saídas (outubro de 2015)

Há exato um ano, no dia do professor, larguei tudo em Pernambuco para tentar a sorte no Rio, vim só com passagem de ida e a esperança em ingressar num bom mestrado em História. Dos meus medos e expectativas de achar pós-graduação um bicho de sete cabeças acabei passando em duas seleções, depois de muito estudar e quebrar cabeça com a construção de um projeto. Já conhecia o Rio (de viagens anteriores e dos livros sobre a cidade nos séculos passados), mas essa cidade nunca deixou de me surpreender (e até hoje me surpreende), mesmo com todos os problemas que uma cidade grande brasileira oferece (não esqueçamos que já enfrentava problemas semelhantes no meu amado Recife). Mas os múltiplos Rios de Janeiros que encontro aqui são muito estimulantes, além dos amigos que já tinha e as novas amizades que construí aqui (e desculpa pelo sumiço, gente, eu vou tentar conciliar mais as exigências da dissertação e a saudade de vocês).
Não é que eu esnobe o meu Estado de origem, que amo e admiro muitos de seus cantos (Recife, Olinda, os sertões, minha Gravatá), mas desde que sai da casa dos meus pais aos 17 sabia que ia ganhar o mundo e que isso poderia significar estar mais distante das minhas raízes (precisava de novos ares e com toda gratidão e sabedoria espero que o Rio possa me oferecer muito ainda, e que eu possa também retribuir).

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