Cara amiga B.
Sempre me perguntava das vezes que nos esbarravamos em nossos compromissos corriqueiros se um dia de fato me importaria com você...parecíamos ser tão diferentes e até existia um certo ar de antipatia mútua..culpa da timidez como sempre. E quem diria também que foram esses mesmos compromissos que nos faziam criar um campo de repulsa também ajudariam para que conhecessemos um pouco mais sobre a natureza um do outro...suas impressões sobre mim você já fez questão de declarar, e isso é o que me admira em você (além de outras coisas), o simples fato de não ter vergonha de elogiar alguém que gosta; portanto agora é minha vez... Me surpreendi quando a reencontrei (digo em diálogos) depois de dois anos naquelas loucuras de letras e números numa sala da serra....lembra? E mais uma vez em uma sala...só que dessa vez nas planícies de mangue, nas terras de engenho...mais fortes do que nunca, seguros de si, como não estávamos naquele contato inicial. Você estava forte, decidida, feliz e MÃE. E aos poucos fomos mais e mais estreitando nossas relações, trocando nossas impressões sobre o mundo, sobre as pessoas e coisas e nas formas de nos relacionarmos com elas, e sempre envolvidos pela sua intensidade de alegria, de simplesmente me fazer sorrir várias vezes e de me deixar livre para que pudesse me externar com você. Sei também que nem tudo para você é fácil, mas sei também que possui escudos e armas para que cada vez mais possa sair de tudo isso ilesa e que mesmo assim você não perde aquilo que a torna única...ser alegre...e contagiar os que ama....
Amarelo
“mother heroic, mother glorious...beholding in thy eye…immortal tears”
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