
Ao cortar a grama estava disposto a simplesmente engavetar emoções...vamos lá, tudo bem ralinho que nem pasto, até o horizonte se via. Junto com a massa verde arrancada estavam fora as angústias e emoções de plástico (a meu ver). E assim nublado seria o céu sobre os pampas. (...) Mas quão teimoso é ele, que com seus braços fotossintetizam tudo e invade sem pedir licença as raízes-artérias da tão já minguada e conformada grama. Assim, no seu levantar diurno, amarelo que abre bocas, escancara as portas e deixa a grama crescer, mas não como antes e sim com nova cor e forma que ela (a grama) tratou de arriscar. (...) Também existem os ventos que não ameaçam e sim empurram a grama na medida em que ele (o sol) se move, permitindo que ela viaje sempre em presença dos raios e não se perca das suas raízes.
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