
hoje quero ser brega...que joguem tomates em mim na rua, que digam que sou pedra-monstro, mas hoje sim a breguice que se jogue nos meus poros. quero ser brega para dizer que a amo...sei nem em que nível ou situação, a amo apenas tomando como referência a liberdade que tomamos para se atribuir um grau a essa palavra. e ainda hoje enxergo...ah, nossos pés, e o barulho das folhas amarelas, ahh um tempero que não é brasil...um som que não é de todo feio...só a - me (vejo), e digo (sorte) à outra...por tê-la também como pedra (pedra azul - lápis lazuli), a outra não mais me tem, mas tem a ela.... coisas de vida (diz a avó). ela-eu, estamos nessa, de tudo, de nada, obrigado, lançando nossas artes sem planilhas, sem cronogramas, mortos de fome, esfarrapados, mas livres...loucos, o asco, o que deve ser eliminado (cristo...matai-vos). mas quando a vejo, os risos se juntam, a alma se aperta, os dedos ficam frios, de uma frieza mesmo de mar..um mar sem sal, com nostalgias de coisas nem mesmo vividas (assim que podemos lembrar, sabe?) e ainda consigo lembrar muitas coisas..."um mar de amor" pronto, já posso levá-la comigo e assim vamos ser...incompreendidos, até por aqueles que falaram nos amar um dia... e grito e corto e rasgo, tudo, todos, mas ela...ah ela, sempre fica, pois somos assim mesmo...serenos...tão simples, que tornamos complicados.
(na imagem: ela "que mais parece seus traços" e eu "que tão trapo assim sou visto pelos bichos")
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